Jaracatiá no Parque Nacional do Iguaçu

Família Caricaceae

Jacaratia spinosa (Aubl.) A. DC.

Nome popular: Jaracatiá, Arbol del queso.

Árvore decídua, dióica, originária do Brasil, Paraguai e Argentina, alcançando 15 metros de altura. Espécie com látex. Possui folhas alternas, palmatilobadas, com 8 a 10 folíolos. Floresce nos meses de setembro a outubro e a maturação dos frutos ocorre nos meses de janeiro a abril. Os frutos são consumidos por aves e mamíferos. Devido ao fato de pequenas indústrias utilizarem de forma predatória o caule do jaracatiá na produção de doce, substituindo a polpa do fruto do coco, a espécie encontra-se em perigo de extinção em vários estados brasileiros. Planta lactescente, sendo o látex rico na enzima papaína, que é cicatrizante e importante promotor de absorção de fármacos pela pele. Existe no mercado, um gel a base de papaína que é aplicado sobre a cárie e, entre 30 a 60 segundos dissolve o tecido cariado, permitindo a limpeza local e a restauração do dente sem a utilização de anestesia. O exemplar da foto foi encontrado no final do Circuito Inferior, no Parque Nacional del Iguazú, Argentina.

Cana-da-Índia

Família Cannaceae

Canna denudata Roscoe

Nome popular: Beri, Cana-da-india.

O gênero Canna possui aproximadamente 25 espécies, todas nativas da América do Sul e tropical.
A espécie Canna denudata é uma planta perene, originária da América Tropical, alcançando até 2 metros de altura. Possui folhas lanceoladas. As Inflorescências são alongadas e floresce principalmente nos meses de primavera e verão com flores de coloração vermelha. Propaga-se por sementes e por divisão de touceiras. O exemplar da foto foi encontrado na área do Yacutinga Lodge, onde existe uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), na Argentina.
A foto mostra a borboleta Tithorea harmonia pousada sobre a flor da Canna denudata.

Pato do Mato

Cairina moschata - Muscovy Duck
Habita rios e lagoas, sendo encontrado na região das cataratas próximo a Garganta do Diabo. O macho é maior que a fêmea, chegando a 2,2 kilos. Se alimenta de raízes, folhas e sementes. Quando estão em busca de alimento, costuma nadar com a cabeça e pescoço afundados. Se alimentam também de pequenos invertebrados. Os indígenas domesticavam esta espécie.

Cacto no PNI

Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw.

Cacto epífito, originário do México e América do Sul. Possui vários artículos (caules dilatados e achatados), que são às vezes confundidos com folhas. As flores são brancas e normalmente noturnas. Os frutos de coloração vermelha contém muitas sementes pequenas e negras, que podem medir 6 cm de comprimento e são muito apreciados pela fauna. Um dos maiores dispersores desta espécie é o morcego, que frequentemente visita a espécie para se alimentar. Propaga-se por sementes. Habita as regiões úmidas da floresta.

Interações Ecológicas

Lepidóptero Perichares seneca seneca polinizando a bromélia Billbegia nutans

Lepidóptero Pseudocasda erruca sobre Montanoa bipinnatifida

Abelha do gênero Xilocopa junto a trepadeira Phaseolus caracalla

No Parque Nacional sempre encontramos exemplos de interações ecológicas responsáveis pela manutenção deste ultimo fragmento funcional de floresta Estacional Semidecidual do estado do Paraná.

Cica (exótica) no PNI

Família Cycadaceae

Cycas revoluta Thunb.

Nome popular: Cica, Japanese sago palm.

Gênero com cerca de 60 espécies oriundas da Austrália, Ásia, Madagascar e África.
A espécie Cycas revoluta é uma planta dióica, originária do Japão e Indonésia. Possui folhas longas e limbo com uma única nervura. As plantas masculinas diferem das femininas por possuírem uma estrutura em forma de cone cilíndrico alongado. Propaga-se por brotos que surgem no tronco e na base da planta. O exemplar da foto foi encontrado próximo à administração do Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

Estrela-de-fogo (exótica) no PNI

Família Iridaceae

Crocosmia x crocosmiiflora (Lemoine) N.E. Br.

Sinonímia: Montbretia crocosmiiflora Lemoine, Tritonia crocosmiiflora G. Nicholson

Nome popular: Estrela-de-fogo, Montbretia.

O gênero Crocosmia possui sete espécies originárias da África do Sul.
Herbácea perene, alcançando 80 cm de altura. Este híbrido foi produzido primeiramente na França por volta de 1880. Cresce principalmente em áreas abertas como beiras de estradas e terrenos baldios. Floresce nos meses de dezembro a janeiro. Propaga-se por bulbos. O exemplar da foto foi encontrado próximo à entrada do Parque Nacional del Iguazú, Argentina.

Pinhão de Madagascar (Exótica) no PNI

Família Pandanaceae

Pandanus utilis Bory

Sinonímia: Pandanus distichus Hort., Pandanus flabelliformis Carr., Pandanus mauritianus Hort., Pandanus sativus Thouars.

Nome popular: Pandano, Pinhão-de Madagascar, Screw pine.

“Pandanus”. Versão latinizada do nome malaio Pandan para uma espécie deste gênero. “Utilis”. Do latim, útil. É útil por seus frutos e folhas com certas aplicações locais.
O gênero Pandanus possui aproximadamente 600 espécies originárias da África, Malásia, Austrália e Pacifico.
A espécie Pandanus utilis é uma árvore perene, dióica, originária de Madagascar, alcançando 7 metros de altura. Possui tronco reto com raízes na base. As folhas são lineares com espinhos nas margens. As flores masculinas são fragrantes e as femininas solitárias, pedunculadas e colgantes que geram frutos parecidos a uma pinha de cor amarela. Propaga-se por sementes. Os frutos, ainda que não saborosos, são comestíveis para alguns animais. As folhas são utilizadas na confecção de esteiras. Pode-se observar alguns exemplares em frente ao hotel das Cataratas, no Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

coati no PNI

É muito bom poder ver este procionídeo não se alimentando de batatas-fritas e outras guloseimas nada saudáveis.

Figueira branca no PNI

Família Moraceae

Ficus guaranitica Chodat

Sinonímia: Ficus boapoy Larrañaga

Nome popular: Figueira-branca, Mata-pau, Guapoí.

A espécie Ficus guaranitica é uma árvore perene, nativa do Brasil, Paraguai e Argentina. Apresenta copa densa e pode alcançar entre 8 a 20 metros de altura. Possui folhas pecioladas, glabras, coriáceas, com a lâmina foliar elíptica, oblonga ou ovada. Os figos axilares se desenvolvem em duplas. A Ficus guaranitica é amplamente disseminada pela avifauna e também mamíferos como morcegos, macacos, coatis, entre outros. A vespa polinizadora desta espécie pertence ao gênero Pegoscapus (Pereira, 1998). O exemplar da foto foi encontrado se desenvolvendo sobre um paredão rochoso, na trilha que leva ao passeio da Gran Aventura, próximo a Ilha San Martin, Argentina.

Corais verdadeiras no Brasil

As corais verdadeiras são chamadas de ibiboboca, porque furam a terra e penetram em galerias, onde encontram pequenos lagartos ápodos, larvas e vermes de insetos, de que se nutrem (Afranio Amaral).

Corais verdadeiras no Brasil

Características
•Veneno mais tóxico;
•não possuem a Fosseta Loreal;
•Habitos noturnos;
•Não alimentam-se de roedores (comem outras serpentes, perípatos, etc.)
•A grande maioria das corais brasileiras (existem exceções na Amazônia), possuem anéis coloridos no corpo (vermelhos, amarelos, brancos e pretos).

Micrurus corallinus

Micrurus albicinctus

Micrurus altirostris

Micrurus annellatus

Micrurus frontalis

Micrurus ibiboboca

Micrurus langsdorffi

Micrurus lemniscatus

Micrurus mipartitus

Leptomicrurus collaris breviventris

Micrurus surinamensis

Micrurus filiformis

Leptomicrurus narducci

Leptomicrurus scutiventris

Canafistula

A canafístula floresce nos meses de verão e se torna uma atração aos visitantes na região do Iguaçu.

Família Fabaceae - Caesalpinioideae

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

Sinonímia: Peltophorum vogelianum Benth., Caesalpinia dubia Spreng.

Nome popular: Canafístula, Ybirá-pitá.

Árvore decídua, originária do Brasil, Paraguai e Argentina, alcançando mais de 30 metros de altura. Possui tronco de até 1,30 m de diâmetro, folhas alternas, compostas e bipinadas que medem de 10 a 25 cm de comprimento, com 6 a 20 pares de folíolos. Floresce nos meses de dezembro a fevereiro com flores amarelas muito vistosas. A maturação dos frutos ocorre nos meses de março a abril. Propaga-se por sementes. O exemplar da foto foi encontrado em frente ao hotel Dom Pedro, na cidade de Foz do Iguaçu, Brasil.