ONCA - Organização Nacional de Conscientização Ambiental

Friday, June 22, 2007

Plantas exóticas no Parque Nacional do Iguaçu

Plantas exóticas invasoras tendem a produzir alterações em propriedades ecológicas essenciais como ciclagem de nutrientes e produtividade vegetal, cadeias alimentares, estrutura, dominância, distribuição e funções de espécies num dado ecossistema, distribuição de biomassa, densidade de espécies, porte da vegetação, acúmulo de serrapilheira e de biomassa (com isso aumentando o risco de incêndios), taxas de decomposição, processos evolutivos e relações entre polinizadores e plantas. Podem alterar o ciclo hidrológico e o regime de incêndios, levando a uma seleção das espécies existentes e, de modo geral, ao empobrecimento dos ecossistemas. Há o risco de que produzam híbridos a partir de espécies nativas, que podem ter ainda maior potencial invasor. (O texto acima foi retirado na íntegra do artigo OS PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ORIGINADOS POR PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS - Sílvia Renate Ziller, Eng. Florestal, M.Sc., Dr. Presidente Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental)

Família Asteraceae
Montanoa bipinnatifida C. Koch
Sinonímia: Polymnia grandis Hort.
Nome popular: Margarida-de-maio, Mexican daisy tree.
Arbusto perene, originário do México, alcançando 3 metros de altura. Possui folhas simples pinatipartidas, de 25 a 30 cm de comprimento e inflorescências plurifloras, compostas. Floresce nos meses de maio e junho. Propaga-se por sementes e estacas. O exemplar da foto foi encontrado próximo à base da policia florestal, no Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

Família Araceae
Monstera deliciosa Liebm.
Sinonímia: Monstera lennea Koch., Philodendron pertusum Kunt & Bouché
Nome popular: Costela-de-adão, Swiss-cheese-plant.
O gênero Monstera possui cerca de 25 espécies nativas da América Tropical e Índia.
A espécie Monstera deliciosa é uma planta epífita e terrestre, originária do México e Guatemala. Possui folhas grandes e fenestradas. Inflorescência (espádice) de aproximadamente 30 cm de comprimento com flores muito pequenas. Os frutos com aroma e sabor agradáveis, são muito apreciados pela fauna. Propaga-se por estaquia e divisão do caule. O exemplar da foto foi encontrado às margens da BR 469, próximo ao rio São João, no Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

Família Amaryllidaceae
Crinum procerum Carey. Ex Herb.
Sinonímia: Crinum asiaticum L. var. procerum Baker.
Nome popular: Crino-branco, Crinum
O gênero Crinum possui cerca de 130 espécies originárias das regiões quentes do mundo. A espécie Crinum procerum é uma planta bulbosa, originária da Ásia Tropical, alcançando 60 cm de altura. Floresce nos meses de verão com flores brancas. Propaga-se por divisão dos bulbos. O exemplar da foto foi encontrado no passeio Macuco Safári, no Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

Família Acanthaceae
Thunbergia grandiflora
Roxb.
Nome popular: Tumbérgia-azul, Blue trumpet vine, Sky flower.
“Thunbergia”. Homenagem a Carl Peter Thunberg, botânico sueco que coletou e catalogou esta planta na África e Japão. “Grandiflora” = grande flor.
O gênero Thunbergia possui cerca de 100 espécies nativas da África, Ásia e Madagáscar.
A espécie Thumbergia grandiflora é uma trepadeira volúvel, alcançando 20 metros de altura. É originaria da Índia. Floresce quase o ano inteiro, principalmente nos meses de primavera e verão. As flores são de coloração arroxeada. Propaga-se por estaquia da ponta dos ramos. É tolerante a baixas temperaturas. O exemplar da foto foi encontrado em frente ao hotel Sheraton, no Parque Nacional del Iguazú, Argentina.



0 Comments:

Post a Comment

<< Home