ONCA - Organização Nacional de Conscientização Ambiental

Friday, July 13, 2007

Anta no PNI


Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758)
A anta é um mamífero de grande porte cujo corpo mede de 170 a 201 cm e a cauda de 46 a 100 mm (Emmons, 1997), podendo pesar até 300 kg (Silva, 1984). Distingue-se pela cauda curta e pela crista muscular que se estende do crânio até o início do dorso (Eisenberg, 1989). Sua coloração é marrom escura e o focinho é dotado de uma pequena tromba móvel, que é a prolongação do lábio superior. Pode freqüentar uma grande variedade de hábitats, de floresta de galeria a florestas tropicais multi-estratificadas em baixas elevações (Eisenberg, 1989). Tem hábito solitário e atividade preferencialmente noturna (Nowak, 1991; Fragoso, 1994; Emmons, 1997). A gestação dura em torno de 12 meses (Eisenberg, 1989; Médici et al., 2001), nascendo apenas um filhote, que pesa de 7 a 9 kg e apresenta listras brancas no corpo, as quais desaparecem cerca de seis meses após o nascimento (Médici et al., 2001). O filhote permanece com a mãe até cerca de 11 meses e a maturidade sexual ocorre aos dois anos de idade (Nowak, 1991). Predominantemente frugívora, a anta é uma importante dispersora de sementes nas florestas tropicais (Bodmer, 1990; 1991; Fragoso, 1994; Fragoso, 1997b). No Parque Estadual Mata dos Godoy (município de Londrina), foi uma das espécies de mamíferos que mais atuou como dispersora de sementes em relação ao número de espécies vegetais consumidas (Rocha, 2001). A densidade populacional varia conforme a região: 0,3 (Médici et al., 2001) a 2,5 indivíduos por quilômetro quadrado (Rocha, 2001), sendo que cada adulto possui uma área de vida de 200 ha, podendo haver sobreposição entre elas.
(Texto retirado na íntegra do Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná)



Área de distribuição da anta no estado do Paraná.


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