ONCA - Organização Nacional de Conscientização Ambiental

Wednesday, June 27, 2007

O menor papagaio do Brasil


O Parque Nacional do Iguaçu é abrigo para a menor espécie de psitacídeo do Brasil. Seu nome é Tuim (Forpus xanthopterygius) e pode ser encontrado em bordas de matas. No Parque Nacional ocorre com freqüência na área próxima ao restaurante La Selva, em árvores de açoita cavalo (Luehea divaricata). A fêmea é totalmente verde e o macho apresenta cor azul na asa e no baixo dorso. Mede cerca de 12 cm de comprimento. Possui hábitos gregários (vive em grupos). Costuma instalar-se em cupinzeiros abandonados e ninhos de João de barro.

Friday, June 22, 2007

Relatos sobre nossa Biodiversidade





No curso de Qualificação de Guias de Turismo, no módulo flora comentou-se de uma passagem do Padre Anchieta que relata o uso de algumas taturanas por indígenas da costa leste brasileira. No texto a seguir, procurou-se deixar o português escrito da época. O livro completo com as informações do padre Anchieta sobre parte de nossa fauna e flora pode ser obtido nas páginas de busca da internet (ex. Google) escrevendo apenas "Carta do Padre Anchieta 1560".
".... Ha outro bichinho quasi semelhante á centopéia, todo coberto depelos, feio de ver-se, de que ha vários generos, diferem entre si nacôr e no nome, tendo todos a mesma fórma (27). Se alguns deles tocarem no corpo de alguem, causam uma grande dôr que dura muitas horas; os pelos de outros (que são compridos e pretos, de cabeça vermelha) são venenosos, e provocam desejos libidinosos.Os lndios costumam aplicá-los ás partes genitais que assim incitampara o prazer sensual; incham elas de tal modo que em três dias apodrecem, donde vem que muitas vezes o prepucio se fura em diversos lugares, e algumas vezes o mesmo membro viril contrai uma corrupção incuravel: não só se tornam eles feios pelo aspecto horrivel da doença, como tambem mancham e infeccionam as mulheres com quem têm relações (28)."
(28)A tatarana (tata= fogo; rana= semelhante) que provoca “desejos libidinosos” e a socauna (lagarta preta) a que se refere G. Soares (o. c., 246 e 286-7) e cujo pêlo os tupinambás, “tão amigos da carne que se não contentam, para seguirem seus apetites, com o membro genital como a natureza o formou”, sôbre êste colocavam, “que lho faz logo inchar, com o que tem grandes dôres, mais de seis meses, que se lhes vão gastando por espaço de tempo,com o que se lhe faz o seu cano tão disforme de grosso que os não podem as mulheres esperar, nem sofrer”.

Plantas exóticas no Parque Nacional do Iguaçu

Plantas exóticas invasoras tendem a produzir alterações em propriedades ecológicas essenciais como ciclagem de nutrientes e produtividade vegetal, cadeias alimentares, estrutura, dominância, distribuição e funções de espécies num dado ecossistema, distribuição de biomassa, densidade de espécies, porte da vegetação, acúmulo de serrapilheira e de biomassa (com isso aumentando o risco de incêndios), taxas de decomposição, processos evolutivos e relações entre polinizadores e plantas. Podem alterar o ciclo hidrológico e o regime de incêndios, levando a uma seleção das espécies existentes e, de modo geral, ao empobrecimento dos ecossistemas. Há o risco de que produzam híbridos a partir de espécies nativas, que podem ter ainda maior potencial invasor. (O texto acima foi retirado na íntegra do artigo OS PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ORIGINADOS POR PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS - Sílvia Renate Ziller, Eng. Florestal, M.Sc., Dr. Presidente Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental)

Família Asteraceae
Montanoa bipinnatifida C. Koch
Sinonímia: Polymnia grandis Hort.
Nome popular: Margarida-de-maio, Mexican daisy tree.
Arbusto perene, originário do México, alcançando 3 metros de altura. Possui folhas simples pinatipartidas, de 25 a 30 cm de comprimento e inflorescências plurifloras, compostas. Floresce nos meses de maio e junho. Propaga-se por sementes e estacas. O exemplar da foto foi encontrado próximo à base da policia florestal, no Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

Família Araceae
Monstera deliciosa Liebm.
Sinonímia: Monstera lennea Koch., Philodendron pertusum Kunt & Bouché
Nome popular: Costela-de-adão, Swiss-cheese-plant.
O gênero Monstera possui cerca de 25 espécies nativas da América Tropical e Índia.
A espécie Monstera deliciosa é uma planta epífita e terrestre, originária do México e Guatemala. Possui folhas grandes e fenestradas. Inflorescência (espádice) de aproximadamente 30 cm de comprimento com flores muito pequenas. Os frutos com aroma e sabor agradáveis, são muito apreciados pela fauna. Propaga-se por estaquia e divisão do caule. O exemplar da foto foi encontrado às margens da BR 469, próximo ao rio São João, no Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

Família Amaryllidaceae
Crinum procerum Carey. Ex Herb.
Sinonímia: Crinum asiaticum L. var. procerum Baker.
Nome popular: Crino-branco, Crinum
O gênero Crinum possui cerca de 130 espécies originárias das regiões quentes do mundo. A espécie Crinum procerum é uma planta bulbosa, originária da Ásia Tropical, alcançando 60 cm de altura. Floresce nos meses de verão com flores brancas. Propaga-se por divisão dos bulbos. O exemplar da foto foi encontrado no passeio Macuco Safári, no Parque Nacional do Iguaçu, Brasil.

Família Acanthaceae
Thunbergia grandiflora
Roxb.
Nome popular: Tumbérgia-azul, Blue trumpet vine, Sky flower.
“Thunbergia”. Homenagem a Carl Peter Thunberg, botânico sueco que coletou e catalogou esta planta na África e Japão. “Grandiflora” = grande flor.
O gênero Thunbergia possui cerca de 100 espécies nativas da África, Ásia e Madagáscar.
A espécie Thumbergia grandiflora é uma trepadeira volúvel, alcançando 20 metros de altura. É originaria da Índia. Floresce quase o ano inteiro, principalmente nos meses de primavera e verão. As flores são de coloração arroxeada. Propaga-se por estaquia da ponta dos ramos. É tolerante a baixas temperaturas. O exemplar da foto foi encontrado em frente ao hotel Sheraton, no Parque Nacional del Iguazú, Argentina.



Thursday, June 21, 2007

A fauna de peixes (ictiofauna) do rio Iguaçu


•Existem aproximadamente 70 espécies de peixes nativos no rio Iguaçu, sendo 50% destas, endêmica. Este alto número de endemismo deve-se as características do rio como, vários pontos com pouca profundidade, pequenas quedas e corredeiras, e claro, as cataratas do Iguaçu, que se torna um obstáculo intransponível para a ictiofauna. Em função deste isolamento, muitas espécies evoluíram para uma melhor adaptação em função destas características.
Devido aos represamentos com a criação de lagos, favoreceu o povoamento de espécies não-nativas, o que representa um perigo a população de peixes nativos.
"Não há estudos específicos visando investigar o status de conservação das espécies de peixes da bacia do Iguaçu. Contudo, pode-se inferir que muitas espécies estejam em franco processo de declínio populacional, em função das drásticas alterações ambientais promovidas na bacia pela implementação de projetos hidrelétricos." (Fonte Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu)

Tuesday, June 19, 2007

Represas no Rio Iguaçu


UHE Foz do Areia
Potencial instalado: 1.676 MW
Reservatório de 167 Km²
Localidade - Faxinal do Céu

UHE Salto Segredo
Potencial insalado: 1.260 MW
Localidade: Reserva do Iguaçu

UHE Salto Santiago
Potencial instalado: 1.420 MW
reservatório de 209 Km²
Localização: Saudade do Iguaçu



UHE Salto Osório
Potencial instalado: 1.078 MW
Reservatório de 55 Km²
Localização: Quedas do Iguaçu


UHE Salto Caxias
Potencial instalado: 1.240 MW
Reservatório de 141 Km²
Localização: Capitão L. Marques

O projeto de construção da sexta represa conhecida como Baixo Iguaçu segue na justiça.
Características desta represa:
Potencial Instalado: 340 MW
Reservatório de 35,36 Km²
Empresa responsável: Desenvix
Localização: Capitão Leônidas Marques

O potencial instalado das cinco represas hidelétricas em operação no rio Iguaçu é de 6.674 MW.

35% da extensão do rio Iguaçu foi transformado em lagos artificiais devido a construção das represas.

Em função dos represamentos com a criação de lagos, favoreceu o povoamento de espécies não-nativas, o que representa um perigo a população de peixes nativos.

Monday, June 18, 2007

Orquídea florida no mês de junho no PNI




Pleurothallis pubescens

Orquídea epífita, originária do Brasil, Paraguai e Argentina, alcançando 30 cm de comprimento. Possui folhas rígidas e grossas, verde escuras a verde amareladas de 9 a 14 cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura. Floresce nos meses de dezembro a julho e as flores são pequenas e carnosas, geralmente apoiadas sobre as folhas ou em pêndulos, possuem pigmentos de coloração violácea. O exemplar da foto foi encontrado no Circuito Superior, próximo ao salto Bernabé Méndez, no Parque Nacional Iguazú, Argentina

Surucuá no PNI



Surucuá (Trogon surrucura)
Trogon - do grego trogon= que se alimenta de frutas; (trogo= que come frutas)
surrucura - de surucuá, nome indígena Guarani (Paraguai) para esta ave.
O surucuá faz seu ninho em cupinzeiros arborícolas. A tarefa de escavar uma cavidade fica por conta do macho. O casal se reveza para chocar os ovos e alimentar os filhotes. Nidifica (se reproduz) duas vezes ao ano. Nos primeiros dias de vida, os filhotes são alimentados com lagartas, grilos, bicho-folha, bicho-pau, cigarras etc. Quando eles já estão bem desenvolvidos, quase prontos para deixar o ninho, pererecas entram no cardápio, que, antes, têm seus ossos triturados pelo bico dos pais. (Texto retirado do Instituto Rã-bugio).
Alimenta-se tambem de coquinhos e frutos da embaúba.

Saturday, June 16, 2007

Aranhas no Parque Nacional do Iguaçu







•As aranhas são animais carnívoros, alimentam-se principalmente de insetos, como grilos e baratas. Muitas têm hábitos domiciliares ou próximos às casas.
Todas as aranhas são venenosas. •No Brasil existem três gêneros de aranhas de importância médica: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus. Para o Parque Nacional do Iguaçu são encontradas:

Phoneutria sp.- armadeira
Apresenta um comportamento agressivo, que inclui um bote de até 40 cm de distância, daí o nome armadeira. Quando picam, causam dor intensa no local, pois injetam veneno de ação neurotóxica que age inicialmente no sistema nervoso periférico e, depois, o sistema nervoso central.


Loxosceles sp. - aranha-marrom
A teia da Aranha Marrom, é irregular e semelhante a um chumaço de algodão;
A Aranha Marrom é considerada a mais venenosa;
sintomas do envenenamento da aranha-marrom:
Após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, mal-estar geral, náuseas e, às vezes, febre. Pode causar necrose local. Urina cor de Coca-Cola.

Wednesday, June 13, 2007

Bambus no Parque Nacional do Iguaçu



Chusquea ramosissima Lindman.
Sinonímia: Chusquea phacellophora Pilg.
Nome popular: Criciúma, Tacuarembó.

Planta arbustiva, nativa do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai, alcançando 12 metros de altura. Possui colmos de 15 mm de diâmetro de coloração verde-pálido. Folhas lineares lanceoladas de 8 a 12 cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura. Inflorescências racimosas com poucas flores. Propaga-se por sementes. Na medicina popular é utilizado como antiinflamatório e cicatrizante. O exemplar da foto foi encontrado na Estação da Garganta do Diabo, no Parque Nacional del Iguazú, Argentina.



Merostachys clausseni Munro
Nome popular: Taquara-mansa, Tacuapi.

Planta nativa do Brasil, Paraguai e Argentina, alcançando 10 metros de altura. Espécie desprovida de espinhos e com a casca áspera. Limbo foliar lanceolado e aralelinervado. Habita matas ciliares e bordas de matas. É freqüente no Parque Nacional do Iguaçu. O exemplar da foto foi encontrado na estação Garganta do Diabo, no Parque Nacional del Iguazú, Argentina.



Guadua chacoensis (Rojas) Londoño & P.M. Peterson
Sinônima: Bambusa chacoensis Rojas
Nome popular: Taquaruçu, Taquaruzú.

Planta crescendo em touceiras, originária da América do Sul, alcançando 30 metros de altura. Possui colmos de 10 a 15 cm de diâmetro e possuem quando jovens, uma “capa” protetora, providas de pelos que, em contato com a pele do animal pode causar irritação. As folhas são oblongo-lanceoladas e a floração ocorre em cada 25-30 anos, e floresce e frutifica uma única vez, vindo à planta a morrer em seguida. Propaga-se por sementes. É muito freqüente no Parque Nacional do Iguaçu.



Guadua Trinii (Nees) Ruprecht
Nome popular: Taquara-brava, Yatevó.

Planta nativa do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, alcançando 15 metros de altura e 7 cm de diâmetro. Possui a superfície áspera, coberta de pelos quando jovem. Espécie muito ramificada e provida de espinhos. Habita florestas ciliares. Floresce uma única vez a cada 30 anos.
...rectos em la base y arqueados a partir de 1/3 superior, de color verde blancuzco cuando joven, a pazijo al madurar; los entrenudos tienen 20-30 cm de longitud, son cilíndricos e huecos...( Ximena Londoño)
Las hojas poseen vainas pestañosas en el cuello, pecíolos breves pubescentes e las láminas que son lanceoladas y paralelinervadas, alcanzan de 8-15 cm de largo por 1-3 cm de ancho. (Dimitri, 1974, pág. 41)

Monday, June 11, 2007

Bugio no Parque Nacional do Iguaçu




Bugio (Alouatta caraya)

O bugio apresenta o corpo variando entre 420 e 600 mm (Aurichio, 1995; Emmons, 1997), a cauda entre 530 e 650 mm, e o peso entre 3,3 e 7,3 kg, sendo os machos maiores que as fêmeas. São macacos de tamanho avantajado com cauda longa, preênsil e nua na parte inferior de sua extremidade. O polegar é bem desenvolvido e ambos os sexos possuem uma barba espessa. O osso hióide é bastante dilatado, formando uma caixa de ressonância que permite a emissão de sons que podem ser ouvidos a grandes distâncias (Vieira, 1944). Os machos são negros, com poucos reflexos pardos nos pés, mãos e cauda. A pele que aparece nua é negra. A fêmea é castanha clara, com reflexos mais escuros e partes nuas negras. Os machos jovens assemelham-se às fêmeas (Vieira, 1944; Aurichio, 1995) até cerca de 4,5 anos (Emmons, 1997). Estes bugios ocupam os estratos mais altos das florestas e são bastante sedentários, deslocando-se pouco. São diurnos, arborícolas e sociais, formando grupos estáveis compostos por três a 19 indivíduos, usualmente de sete a nove (Emmons, 1997). Alimentando-se de folhas, flores, frutos e brotos, podem ingerir e aproveitar uma grande variedade de espécies arbóreas, porém são rigidamente seletivos quanto à sua ampla lista de preferências. Ingerem poucas espécies em grandes quantidades e muitas espécies em pequenas quantidades, obtendo uma dieta equilibrada segundo suas necessidades (Neville et al., 1988). O Alouatta caraya possui uma alta capacidade de adaptação física e comportamental para viver em condições ecológicas difíceis e, talvez por isso, algumas populações resistam e sobrevivam em fragmentos florestais e em grupos muito isolados entre si, o que pode acarretar uma alta fragilidade (Codenotti et al., 2002). No Parque Nacional do Iguaçu a sua densidade foi relatada como bem menor que a de Alouatta guariba, fato justificado por essa região representar o limite ocidental de sua distribuição natural (Crespo, 1982). A simpatria entre A. caraya e A. guariba pode, segundo Codenotti et al. (2002), indicar boas condições de conservação do ambiente, com a minimização da competição inter-específica.
O Texto foi reproduzido na integra do livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná.

Jacutinga no PNI



Jacutinga (Pipile jacutinga) - família Cracidae

A jacutinga mede de 63 a 74 cm, pesando entre 1,1 e 1,4 kg. Tem plumagem geral preta, com a região da coroa, nuca, anel perioftálmico e coberteiras das asas brancas. A base da garganta é azul e apresenta uma barbela vermelha, enquanto a região do peito é salpicada de branco. Habita florestas primárias e secundárias em bom estado de conservação, geralmente perto de cursos d’água, ocupando o extrato alto, onde pousa nos galhos das árvores aos pares ou em pequenos grupos. Desce ao chão para apanhar frutos, especialmente os da palmeira-juçara (Euterpe edulis - Arecaceae). Constrói um ninho em forma de plataforma com gravetos e raízes, onde ocorre a postura de dois a três ovos que são incubados durante 28 dias por ambos os consortes.
Alimentação: principalmente frutos e sementes de Euterpe edulis (Arecaceae), Cecropia (Urticaceae), Ficus (Moraceae), Psidium e Myrcia ( Myrtaceae).
As populações desta espécie declinaram severamente devido à pressão de caça sofrida, em especial, no início e na metade do século XX. Além disso, ela apresenta grande dependência de hábitats florestados primários, os quais têm sofrido fragmentação e isolamento. Atualmente conta com populações concentradas no leste do Estado, ao longo da Serra do Mar, havendo a possibilidade de existência de pequenas concentrações em outras regiões.

O texto foi reproduzido na íntegra do Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná.


Estados onde ocorrem a espécie




Áreas no Paraná de ocorrencia da espécie

Plantas exóticas no Parque Nacional do Iguaçu


Família Zingiberaceae
Hedychium coronarium Koehne
Nome popular: Lírio-do-brejo, White ginger lily.

Gênero com cerca de 40 espécies originárias da Ásia, muitas crescendo no alto de montanhas, indicando tolerância a baixas temperaturas.
Planta rizomatosa, crescendo em touceiras, alcançando 2 metros de altura. Possui folhas coriáceas alongadas e as inflorescências, com flores brancas e perfumadas, são formadas quase o ano todo. Propaga-se por divisão de touceira acompanhada pelo rizoma. O exemplar da foto foi encontrado no final do Circuito Inferior, no Parque Nacional del Iguazú, Argentina.

Família Moraceae
Ficus auriculata Lour.
Sinonímia: Ficus macrocarpa H. Lev. & Vancot., Ficus roxburghii Wall. Ex Miq.
Nome popular: Figueira-de-jardim, Higuera de Roxburgh, Elephant ear fig tree.

O gênero Ficus possui por volta de 800 espécies.
Árvore decídua, dióica, originária da Índia, Himalaia, sul da China, Tailândia e Vietnã, alcançando 10 metros de altura. Possui folhas simples com bordas onduladas. O fruto trata-se na verdade de uma infrutescência, onde o receptáculo se atrofiou, fechando-se sobre os numerosos frutículos que confundimos com sementes, encontradas no interior do figo. Propaga-se por alporques já que no Brasil não produz sementes viáveis.
A vespa que realiza a polinização desta espécie é a Ceratosolen emarginatus Mayr. O exemplar da foto foi encontrado próximo a Jungle Explorer, no Parque nacional del Iguazú, Argentina.

Família Balsaminaceae
Impatiens walleriana Hook.f.
Sinonímia: Impatiens sultani Hook.
Nome popular: Maria-sem-vegonha, Busy lizzy

Herbácea originária da África, de rápido crescimento. Prefere ambientes com muita umidade e calor mas é bastante tolerante ao frio. Multiplica-se por sementes e estacas. É facilmente encontrada nas passarelas das Cataratas do Iguaçu.